No cenário atual, os mecanismos de governança ambiental, social e corporativa (ESG) desempenham um papel crucial para as empresas brasileiras, especialmente em relação à diversidade, equidade e inclusão (DE&I).
De acordo com o Perfil Social, Racial e de Gênero das 1.100 maiores empresas do Brasil (2023-2024)[1] desenvolvido pelo Instituto Ethos, a representatividade de mulheres, pessoas negras, LGBTI+ e pessoas com deficiência ainda é um desafio significativo nos diferentes níveis hierárquicos. Embora haja progresso, especialmente nas ações afirmativas voltadas para a promoção da igualdade de gênero, as mulheres ocupam apenas 18,6% dos Conselhos de Administração e 27,4% do quadro executivo das maiores empresas.
Esse afunilamento hierárquico ilustra a necessidade urgente de políticas que promovam maior diversidade em todos os níveis de liderança. Empresas que incorporam uma abordagem ESG sólida e inclusiva, com ações concretas de DE&I, conseguem obter melhores resultados corporativos, demonstrando resiliência e inovação.
Além disso, a inclusão de mulheres, pessoas negras e outros grupos historicamente marginalizados é não apenas uma questão de justiça social, mas também um diferencial competitivo no mercado global.
Promover a diversidade, investir em talentos de diferentes origens e desenvolver políticas de inclusão refletem um compromisso estratégico com o desenvolvimento humano e a sustentabilidade das empresas e da sociedade como um todo.
Ao adotar práticas ESG que englobem a diversidade e a equidade, as organizações brasileiras podem não apenas melhorar seus desempenhos financeiros, mas também contribuir significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
[1] Fonte: Perfil Social, Racial e de Gênero das 1.100 maiores empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas 2023-2024, Instituto Ethos. Disponível em: https://www.ethos.org.br/iniciativa/perfil-social-racial-e-de-genero-das-1100-maiores-empresas-do-brasil-e-suas-acoes-afirmativas/
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